domingo, 19 de julho de 2009

A Ditadura de Êlio Gaspari - Vols. I, II, III e IV

A Ditadura Envergonhada - Vol. I

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Sinopse

Em 1984, o jornalista Hélio Gaspari ganhou uma bolsa de três meses do Wilson Center for International Scholars. Sua intenção era escrever um ensaio cujo título já estava definido: "Geisel e Golbery, o Sacerdote e Feiticeiro". Em cerca de cem páginas, Gaspari pretendia explicar por que entre 1974 e 1979 o ex-presidente e o chefe do seu gabinete Civil desmontaram a ditadura militar, quando na década anterior, entre 1964 e 1967, haviam ajudado a construí-la. A convicção de que bastariam cem páginas foi abandonada; dezoito anos depois, o que era um ensaio se transformou em cinco livros. Em A Ditadura Envergonhada, o leitor vai encontrar um minucioso relato do golpe de 1964, com seus lances de acaso e improvisos, a luta pelo poder nos primeiros anos do governo militar, a criação do SNI e os bastidores da elaboração dos primeiros atos institucionais, até a edição do Ato Institucional nº5 , em dezembro de 1968, e a famosa aula de tortura de outubro de 679, dada por um tenente no quartel da Vila Militar no Rio de Janeiro, quando a ditadura deixa de se envergonhar de si própria. Esta obra trata-se do primeiro livro da coleção e primeiro volume da série As Ilusões Armadas
REEDITADO



A Ditadura Escancarada - Vol. II

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Sinopse

Escancarada, a ditadura firmou-se. A tortura foi o seu instrumento extremo de coerção e extermínio, o último recurso da repressão política que o AI-5 libertou das amarras da legalidade. A ditadura envergonhada foi substituída por um regime a um só tempo anárquico nos quartéis e violento nas prisões. Foram os Anos de Chumbo. Este livro trata do período que vai de 1969, logo depois da edição do AI-5, ao extermínio da guerrilha do Partido Comunista do Brasil, nas matas do Araguaia, em 74. Foi o mais duro período da mais duradoura das ditaduras nacionais. Ao mesmo tempo, foi a época das alegrias da Copa do Mundo de 1970, do aparecimento da TV em cores, das inéditas taxas de crescimento econômico e de um regime em pleno emprego. Foi o Milagre Brasileiro. O Milagre Brasileiro e os Anos de Chumbo foram simultâneos. Ambos reais, coexistiram negando-se. Quem acha que houve um, não acredita (ou não gosta de admitir) que houve o outro. Nas páginas deste livro, estão os dois. Se nelas há mais do chumbo que do milagre, isso se deve í convicção do autor de que a tortura e a coerção política dominaram o período. A tortura envenenou a conduta dos encarregados da segurança pública, desvirtuou a atividade dos milagres da época, e impôs constrangimentos, limites e fantasias aos próprios governos ditatoriais.



A Ditadura Derrotada - Vol. III

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Sinopse

Geisel ( o Sacerdote) e Golbery ( o Feiticeiro) formaram uma parceria sem precedentes na história do Brasil. Era uma amizade a serviço. Começava e terminava no Planalto. Geisel era o presidente da República e Golbery, seu chefe do Gabinete Civil. Não se frequentavam, não almoçavam juntos. Contam-se nos dedos as ocasiões em que Golbery foi ao palácio da Alvorada e aquelas em que Geisel o visitou na granja do Ipê, onde morava. Os dois generais aproximaram-se durante o primeiro governo da ditadura, quando Geisel, com 56 anos, chefiou o Gabinete Militar do presidente Castello Branco e Golbery, com 52, fundou e dirigiu o Serviço Nacional de Informações. Voltaram ao poder no dia 15 de março de 1974. Tinham o propósito de desmontar a ditadura radicalizada desde 1968, com a edição do Ato Institucional 5. Queriam restabelecer a racionalidade e a ordem. Geisel recebeu uma ditadura triunfalista, feroz contra os adversários e benevolente com os amigos. Decidiu administrá-la de maneira que ela se acabasse. Não fez isso porque desejava substituí-la por uma democracia. Assim como não acreditava na existência de uma divindade na direção dos destinos do universo, não dava valor ao sufrágio universal como forma de escolha de governantes. Queria mudar porque tinha a convicção de que faltavam ao regime brasileiro estrutura e força para se perpetuar. Em dois outros livros (A ditadura envergonhada e A ditadura escancarada) procurei contar a história do consulado militar desde a deposição do presidente João Goulart, em 1964, até a caçada dos guerrilheiros do Partido Comunista do Brasil, nas matas do Araguaia, em 74. Neste, vão narradas as vidas de Geisel e Golbery, a articulação que os levou ao Planalto, a formação do governo e seu caminho até a eleição de 1.974, na qual a ampla e inesperada vitória da oposição alterou o curso da ditadura. Esta obra trata-se do terceiro livro da coleção e primeiro volume da série O Sacerdote e o Feiticeiro ( que dá seqüência aos livros de As Ilusões Armadas)



A Ditadura Encurralada - Vol. IV

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Sinopse

Gaspari se tornou depositário de cinco mil documentos do Arquivo Golbery e do diário de Heitor Ferreira, secretário particular de Geisel, "o sacerdote", e de Golbery, "o feiticeiro" para escrever ´A ditadura derrotada´ - primeiro volume do tríptico ´O sacerdote e o feiticeiro´ - obra espetacular, já que trata de conversas e de assuntos cujo conteúdo nem mesmo os envolvidos sabiam. Num dos trechos mais importantes de ´A ditadura derrotada´ fica-se sabendo que Geisel, antes de ser empossado em fevereiro de 1974, ouviu do general Dale Coutinho que o "negócio" - a repressão í subversão - "melhorou quando começamos a matar", numa referência ao fim dos "confrontos armados" e dos "suicídios" suspeitos e ao surgimento da figura do "desaparecido". "Ó Coutinho", disse o futuro presidente, "esse troço de matar é uma barbaridade mas eu acho que tem que ser." Disse isso com a mesma simplicidade com que repeliu o golpe dentro do golpe, ao vê-lo se desenhando após a vitória da oposição nas eleições de 1974. "Pois não fizemos uma eleição? É isso e pronto!" O resto das revelações fica para esta grande obra intitulada A ditadura encurralada, novo volume de ´O sacerdote e o feiticeiro´, cobrindo até a demissão do general Sylvio Frota, em 1977, pá de cal no autoritarismo.

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